quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Me-ditar…como, quando e onde?


“A prática da meditação acalmou-me quando me senti ansioso”

Lodro Rinzler




Não existe uma definição objectiva para Meditação, embora no latim (meditare) se designe como “voltar-se para o centro no sentido de desligar-se do mundo exterior”.

Acima de tudo, é um estado, na sua origem milenar e oriental, associado a diversos conceitos e muitos são os que, hoje em dia, o procuram para encontrar a resposta a um mundo desequilibrado e cada vez mais longe do que devia estar/ ser perto.

Onde e como praticar são duas das questões mais colocadas mas, actualmente, existem locais fidedignos (muitos deles ligados ao Budismo) com workshops sobre iniciação à meditação.

Existe ainda a possibilidade de interiorizar os conceitos através da leitura de alguns livros, dos quais aqui deixo sugestão, que podem levar o interessado a viajar até à Terra de uma história que é sua mesmo sem o saber.

Confuso?

Não é preciso.

Nem sequer é necessário estar fechado na posição de lótus… conforto, foco, contemplação e realidade interior são conceitos que irão caminhar de mãos dadas com quem iniciar esta prática de se contar uma história.

 
 

Fica aqui um pequeno registo de sugestões meramente pessoais e credíveis:
 

“Sente-se como um Buda” de Lodro Rinzler
 
 
“Mindfulness – o poder da meditação” de Vicente Simón
 
 
 
“Arrume a sua casa, arrume a sua vida” de Marie Kondo
 
Não precisa de se emaranhar de conceitos, afundando-se em literatura.
O importante é praticar da forma mais simples e genuína.
Simplificar é a palavra-chave para entrar num caminho que não é, de todo, complicado.
Inês Monteiro

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

DESFADO...


“Do seu canto, sabemos apenas que nasceu do Fado. Nunca saberemos onde termina”



É hoje notícia nos jornais, radios e televisões... "Desfado" é o album português mais vendido dos últimos 5 anos.
 
A protagonista é Ana Moura, uma menina-mulher de 36 anos, ribatejana, detentora de uma sensualidade inata e de uma voz única e invulgar, que a projectou rapidamente para os palcos internacionais.

Depois de "Guarda-me a vida na mão", "Aconteceu", "Para além da saudade", "Leva-me aos fados" e "Desfado", o seu público aguarda ansiosamente pelo seu próximo trabalho que, tudo leva a crer, esteja nas bancas até ao final de 2015.

A sua alma de fadista foi levada para o Sr. Vinho pelas mãos da co-proprietária Maria da Fé, há uns anos atrás, onde se juntou a Jorge Fernando. Foram duas das pessoas mais importantes no início da sua carreira, a par de Miguel Esteves Cardoso que, antes das editoras a descobrirem, a deu a conhecer através da sua tão singular escrita. Escrita essa que deixou curioso Tozé Brito que não resistiu a passar na Casa de Fados de Maria Fé para conhecer "a voz".

E assim começa o longo percurso da nossa fadista que, nos palcos internacionais se cruza com Rolling Stones e Prince e é ainda fotografada para a Vogue pelo olhar de Bryan Adams.
 
 
 
 
 
 
 
Em 2014 actuou nos Coliseus em parceria com António Zambujo.
Agora, aguardamos pelo deleite de um novo trabalho a solo e pelas muitas salas que possa encher através da imensidão completa das palavras e das músicas, dos fados, das canções, sempre na companhia dos talentosos músicos que, com ela, fazem uma equipa desde sempre vencedora.
 
 

 
Inês Monteiro
 
 

terça-feira, 6 de outubro de 2015

"Home is where the heart is..."





Acabei de chegar a casa… o meu templo sagrado, onde vivem os meus livros, memórias, histórias… onde permanecem cheiros de incenso e uma paz que em lado nenhum encontro.
Gosto das paredes, das poltronas e das almofadas, dos budas, do meu tecto de sonhos.
Sempre vivi no sótão de um prédio que nunca tive.
Gosto de lugares pequenos e aconchegados.
Gosto da minha concha, de me sentir no meu feijão como se ainda resistisse como feto.
A primeira vez que li a frase “Home is where the heart is...” transformei-a em mantra e tornei-a minha em cada minuto da minha vida.
Só existe um pó de perlim pim pim dentro das quatro paredes da casa a que chamo minha, ou nossa… chama-se amor e é o único alicerce eterno à face da terra.
Vou fazer um chá de especiarias, acender a lareira do Outono, ouvir uma boa música e agradecer por mais um dia… por ter um lar e sentir o meu coração bater….
 
 
Inês Monteiro